Marcello Veríssimo
As famílias desabrigadas pela tempestade que devastou a costa sul de São Sebastião em fevereiro começaram a ser transferidas nesta segunda-feira (13) para um conjunto habitacional, em Bertioga.
De acordo com o governo estadual, a ideia é que parte das unidades populares recém construídas em Bertioga possam servir como abrigo provisório para as famílias que perderam suas casas. Conforme o governo, a medida deve durar oito meses, até que as moradias populares sejam construídas em São Sebastião.
Neste primeiro momento, segundo o governo, cerca de nove famílias que perderam suas casas na tragédia vão ocupar moradias populares em Bertioga. São vítimas que estavam hospedadas na rede hoteleira do município aguardando a mudança.
Outros desabrigados serão transferidos ainda nestes próximos dias. O objetivo é que 1, 2 mil pessoas fiquem no conjunto habitacional que possui 300 casas.
Resistência – A transferência tem gerado polêmica. Algumas famílias têm recusado a mudança, por causa da distância entre os municípios.
A distância entre a Vila Sahy, epicentro da tragédia, e o condomínio habitacional em Bertioga é de cerca de 50 quilômetros.
